Enfim, grande

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Sob nova direção: Pellegrini tenta repetir sucesso em tempos de Espanha

Se o clube tem mais de 100 anos, e ainda não é tão glorioso quanto seus adversários, só há uma saída: se tornar bilionário. Khaldoon Al Mubarak, nascidos nos Emirados Árabes, comprou o até então "primo pobre" da cidade de Manchester.

Não foi fácil para os torcedores do City, não só por ter apenas dois títulos nacionais, sendo que suas glórias (as poucas glórias) foram obtidas apenas na década de 1960. Viveu na sombra do seu maior rival, o Manchester United, durante várias décadas, mas chegou seu momento.

Com muito investimento, após a chegada do seu novo dono bilionário, o City chegou ao topo da Inglaterra. Obrigou o "big four", formado por Chelsea, united, Arsenal e Liverpool, aceitar um novo membro, consequentemente virando um "big five". 

Para alguns falta muito pra equipe se firmar entre os grandes mundiais, mas, cá entre nós, se a equipe já chegou no top da Inglaterra, onde é disputado o campeonato mais difícil e rico da Europa, por que tanta desconfiança em relação ao poder do City dentro das quatro linhas? A explicação é fácil. Nem sempre investimentos dão certo. Principalmente comprando atletas por atacado, como foi o caso do City em seus primeiros anos. 

A falta de um técnico que se firmasse e conseguisse o controle do elenco, Mark Hughes e Roberto Mancini, esse, apesar de títulos, não se firmaram e não se impuseram sobre os milionários reforços do novo gigante europeu, criando um desentrosamento visível entre diretores e comissão técnica. Mas aí vem a boa notícia. Ou, pelo menos, uma aposta que tem tuda para dar certo: Manuel Pelegrinni. O comandante chileno fez grandes trabalhos na carreira. O mais conhecido, talvez, foi ter levado o Villarreal à semifinal da Champions, perdendo para o Arsenal, naquele fatídico penalti perdido por Riquelme. Depois uma rápida passagem pelo gigante Real Madrid. E ainda na Espanha, o Málaga foi conduzido pelo seu comandante sul-americano às quartas da Champions, quase surpreendendo o futuro finalista Borussia em Dortmund. 

A aposta em Pellegrini é mais do que válida. Talvez seja o técnico que mais tenha a cara do City depois deste se tornar um bilionário. O objetivo de Pellegrini é vencer o Inglês novamente, e pela primeira vez fazer com que o City passe da fase de grupos da Champions, tarefa essa que nenhum técnica ainda conseguiu, mesmo nadando no dinheiro árabe. A tarefa, para muitos pode ser fácil, mas a Champions requer camisa, que, o que tudo indica, o City está a ganhar nesse seu tempo de gigante.

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