Seleção brasileira: Será a volta do amor a camisa?

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Quando a CBF anunciou a volta de Felipão ao comando da seleção brasileira no começo do ano, todos pensaram: "agora, sim, teremos uma seleção de verdade". Mas o fato é que não precisamos de um comandante ultrapassado. Felipão há tempos não é "o cara". 

Não quero tirar seus méritos pelas conquistas do passado, mas o que Felipão, Murtosa e Parreira podem acrescentar ou resgatar na nossa seleção? Nada.

Enfim, não quero meter o pau neles, pois teremos que nos conformar com esse trio até a Copa de 2014, mas o que me chamou a atenção foi a convocação para o próximo jogo de sábado - contra a Bolívia, em função da tragédia de Oruro, na partida San José x Corinthians. Aliás, uma convocação sem pé nem cabeça.

O lateral do Náutico, Douglas Santos, foi convocado pela primeira vez para defender a camisa da seleção brasileira. E chorou. Como uma criança que ganha um brinquedo, como uma mãe quando ganha um filho. Esse choro também me comoveu, pois não me lembro de ver um jogador brasileiro chorar ao ser convocado, muito pelo contrário, lembro de jogadores que pediram dispensa da seleção na era Dunga, desvalorizando a Copa América, alegando cansaço.

O que mais me espanta ultimamente na nossa seleção, é a falta de emoção, como essa do Douglas Santos. Falta o amor a camisa, falta chorar em uma primeira convocação pois jogadores que jogam apenas para se promover, e também por sentir obrigação, não precisamos. Quero minha seleção brasileira de volta, aquela que tínhamos orgulho em chamar de Canarinho, e mostrar com orgulho as cinco estrelas no peito.

Obrigado, Douglas Santos, suas lágrimas verdadeira me fizeram orgulhoso novamente. E espero que daqui em diante, podemos voltar a falar, sem medo de errar: "O Brasil é o país do futebol!"

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