Com desfalques e Kaká reserva, alternativo Brasil enfrenta a Itália

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Sem poder contar com: Lucas, ponta-direita do PSG, Dedé, zagueiro do Vasco e os volantes: Paulinho, do Corinthians, e Ramires, do Chelsea (todos por lesões/dores), a Seleção Brasileira terá seu grande teste no comando de Felipão diante a Itália.

Durante a semana, foram esboçadas algumas variações táticas: o 4-2-3-1 e o 3-5-2. De fato, há alguns problemas defensivos, e se não forem resolvidos sobretudo nesse jogo, creio na mudança tática. É muito claro que a segunda opção é montar uma seleção parecida com a de 2002 ou a do Dunga, em 2010, onde o contra-ataque tinha/tem muito valor e o pragmatismo num todo reina.   

Tendo por base as mudanças realizadas nos trabalhos de terça-feira e quarta-feira, alternativas é que não vão faltar. O goleiro Júlio César, o lateral-direito Daniel Alves, o zagueiro David Luiz e o volante Fernando não foram substituídos em nenhuma atividade. Em um primeiro momento, Thiago Silva e Dante brigam por um lugar. Filipe Luís deve ficar com a vaga, já que o provável esquema inicial favorece; Luiz Gustavo e Hernanes têm as mesmas possibilidades, enquanto parece estar muito claro a opção de ter Kaká no banco com Oscar iniciando o jogo; Diego Costa até teve oportunidade, mas Hulk, Neymar e Fred devem ser os titulares.

O provável time que iniciará a partida contra a Itália, será: Julio César; Daniel Alves, Dante (Thiago Silva), David Luiz e Filipe Luís; Fernando, Hernanes (Luiz Gustavo) e Oscar; Hulk, Neymar e Fred. Nessa formação, Oscar (armador) e Hernanes (articulador) deverão revezar. Com a bola, será o esquema 4-2-3-1, sem ela será o 4-3-3. Há duas possibilidades de propostas: Jogar esperando o adversário ou tocando a bola.  

Felipão falou sobre a titularidade de Fernando:

- A chance não caiu no colo dele. Ele está fazendo por merecer. Quando ele jogou contra o Fluminense, ele foi muito bem. A Copa do Brasil, eu era o treinador do Palmeiras, e sei bem como ele jogou contra nós. Independentemente das lesões de A, B ou C, ele seria o titular absoluto nessa partida. Quero dar essa chance e acho que ele tem condição de proteger bem a minha zaga e deixar a minha equipe mais tranquila. Se jogar o que tem jogado no Grêmio, ele será de uma utilidade muito grande para nós.

Scolari ainda explicou a opção de ter Kaká no banco:

- A ideia é utilizá-lo no decorrer do jogo e quem sabe não iniciar a partida da próxima semana, contra a Rússia. Vamos ver o transcorrer do jogo. Queremos que ele mostre o seu potencial, se está em condições ou não. Observar o ambiente dele com os outros jogadores e a característica dele com os outros jogadores.

O jogo será nessa quinta-feira, ás 16h30m no horário de Brasília.

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