Apesar das falhas, Seleção Brasileira soube impor seu repertório

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Foto: Globoesporte.com
Apesar de ter cedido empate, o Brasil jogou e jogou bem. Essa é a novidade. Tendo em vista a personalidade e atitude demonstrada, pudemos notar que há ambição de todos.  

Desde o princípio ficou claro que os contra-ataques foram bem trabalhados nos treinamentos: Daniel Alves e Oscar davam início as escapadas, até que a bola chegava em Neymar, que na maioria das vezes criou rápidas triangulações. Na verdade, as jogadas não fluíam somente quando Hulk pegava na bola. Fominha, o ponteiro do Zenit atrapalhou seus companheiros em diversas ocasiões; Fred fez o que se espera dele. Teve uma belíssima participação como pivô e fez o gol que abriu o placar. Só isso. Com a bola dominada, tivemos Hernanes com muita técnica chegando á frente, realizando também viradas de jogos. Só falta termos continuidade para os jogadores ofensivos desenvolverem melhor suas capacidades.

Enquanto as saídas para o ataque eram eficientes, a Seleção Brasileira pecava defensivamente: Fernando e Hernanes foram bem. É, bem sobrecarregados. Notava-se em todo momento Montolivo vindo de trás, fatalmente criando uma alternativa de jogo. Esse erro de marcação é complexo, presta atenção: Já que Balotelli jogava também vindo de trás, de frente para a zaga e não entre, os volantes tinham que marcá-lo, além de fazer a cobertura do Filipe Luís pois Osvaldo caía por ali. Sendo assim, o correto era Oscar retomar a posse, porém ele era fundamental para a reconstrução do jogo. É um quebra-cabeça. Faltou combate de Hulk, para então desafogar um volante, e essa participação defensiva foi ocorrer apenas depois de tomar o gol de empate.

Num todo, creio que os aspectos positivos foram predominantes. Lógico que a imagem é de uma vitória escapulindo, mas de fato tivemos um time convicto. Com pouco tempo trabalhado, Felipão já esboça maiores alternativas que Mano Menezes, e na minha visão, não se aproveitou absolutamente nada do trabalho anterior. Alguém, só por acaso, viu Neymar jogando tão bem contra um adversário grande como hoje?

Também preciso puxar da memória quando tivemos um técnico com tanta personalidade, mas tanta, que colocou Kaká, Thiago Silva e Marcelo no banco. Detalhe: Quem entrou foi muito bem, como o Filipe Luís. Diferente de Mano, que se aventurava com André Santos e não conseguia passar tranquilidade para os novatos.

E os contra-ataques? Saíam ou não saíam? Estamos no caminho!

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