Segundo Eduardo Carlezzo, advogado desportivo, o novo Código da Conmebol coloca os clubes como responsáveis pelos atos de sua torcida, ainda que seja os visitantes.
A interpretação do especialista contraria a defesa do Corinthians, que quer transferir a responsabilidade pela morte do torcedor em Oruro para o San José.
Calma gente, não estou crucificando o S.C.C.P, muito pelo contrário. Essa informação se for bem analisada por vós leitores, nos diz: Contraditória, a Conmebol afirma ser proibidos fogos de artifício, só que o responsável pelo evento era o San José, portanto deveria barrar os tais sinalizadores. Já houve depoimentos afirmando que a segurança foi frouxa. A defesa do Corinthians não está errada, mas por causa da contradição da entidade, de fato o clube é o maior responsável por seus torcedores.
O Corinthians está representando negativamente todos os clubes sul-americanos. Está pagando o 'pato' por uma fatalidade, e além da falta de segurança, faltou também à sorte. Nunca houve um caso tão grave, mas no clima hostil da Libertadores sempre há casos de violência: Policiais tendo que proteger os jogadores visitantes até com a bola rolando, principalmente em cobranças de escanteio. Isso pelo fato de pessoas mau intencionadas entrarem no estádio com objetos que podem machucar. O futebol abusou da sorte por muito tempo.
Para mim, o San José foi o maior culpado devido a falta de segurança. O clube boliviano deveria ser proibido de mandar jogos naquele estádio até o final da sua participação nessa edição da Libertadores, além de uma multa considerável. Já o Corinthians, eu discordo que a responsabilidade maior pelos corinthianos presentes devem ser da diretoria. Como já foi dito, a segurança foi frágil e o San José era o organizador do evento. Por isso, creio que a torcida corinthiana merecia ficar sem poder ir ao estádio durante a fase de grupos, e isso mais para abaixar a poeira mesmo. Não encaro o alvinegro como culpado.
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