Brasil sofre apagão de 10 minutos e perde para Noruega no handebol‎

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Dez minutos sem fazer um gol sequer no segundo tempo custaram à seleção brasileira feminina de handebol uma vaga inédita em uma semifinal de Olimpíada. A derrota diante da atual campeã olímpica Noruega por 21 x 19, nesta terça-feira, em um jogo que as brasileiras chegaram a abrir 6 gols de vantagem na etapa final, deixou a equipe fora da disputa por medalha.

O Brasil, que abriu liderança de 15 x 9 no início do segundo tempo, viu ruir o sonho de disputar pela primeira vez uma medalha no handebol em Jogos Olímpicos ao ficar dos 13 aos 23 minutos da etapa final sem marcar um gol, o que permitiu às noruegueses virar o jogo e mandar as brasileiras de volta para casa.

A Noruega, que além de campeã olímpica é atual campeã mundial e europeia, chegou aos Jogos Olímpicas como maior favorita ao ouro, mas foi surpreendentemente mal na primeira fase e terminou apenas em 4o lugar de seu grupo.

Já a seleção brasileira terminou a sua chave em primeiro, com 4 vitórias em 5 jogos, e tinha confiança que poderia buscar um resultado inédito para o país na competição.

Antes de sofrer o apagão de 10 minutos, o Brasil comandou o marcador desde o gol de Duda que abriu o placar e abriu vantagem de 4 gols ao final do primeiro tempo, graças à agressividade na marcação e 100 por cento de aproveitamento nos contra-ataques.

A goleira Chana, de 33 anos, salvou três gols logo no início do segundo tempo que abriram caminho para o time brasileiro ampliar a vantagem para 6 gols. A partir de então sem conseguir balançar a rede adversária, no entanto, o Brasil estacionou nos 18 gols e viu as noruegueses virarem o jogo, empurradas pela torcida em maioria na arena Cooper Box, até chegarem à vitória.

O placar do segundo tempo foi 12 x 6 para a Noruega.

O Brasil tinha a expectativa de melhorar na Olimpíada o 5o lugar obtido no Mundial realizado em casa no ano passado e conquistar uma primeira medalha olímpica na modalidade.

O handebol, um dos esportes mais praticados nas escolas do país, nunca conseguiu se consolidar como modalidade de elite no Brasil e fica bem atrás do vôlei e do basquete no retrospecto olímpico.

O melhor resultado antes de Londres era um 7o lugar das mulheres em Atenas-2004. Os homens não se classificaram para os Jogos de 2012.

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